terça-feira, 23 de junho de 2015

Noturno.

O acaso perdendo terreno, 
O descaso ganhando espaço 
Eu ando perdida no tempo, 
Presa nesse descompasso 

O passo está mais pesado, 
Meu peito ficando mais fraco,
Cansado de tanto suportar
Coisas com hora pra acabar

E todo desconforto, 
Ainda é pouco
Para a imensidão 
De quem costuma sonhar 

Mas se me chamam de louca 
Só por eu tanto sentir
Eu digo que loucos são eles
Que só sabem fingir

E mentir. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Eu quero tudo com você.

Eu sei que tá tarde pra bater na tua casa, mas é que eu queria tanto te ver dormir, deitar na tua cama em frente a ti, e tirar uma mecha dos teus cabelos loiros com a ponta dos meus dedos do teu rosto e sorri. Sorrir de lado, meio bobo, meio apaixonado e pensando assim: "mas ah, vai ser bonita assim lá na..." E não termino a frase, porque quero você linda assim: aqui, agora, em qualquer lugar, sempre. Quieta, leve, em paz. Comigo. É que quando você não tá baby, eu fico buscando uma cura pr’essa loucura que é a minha vida sem você. E as vezes assim eu me pergunto, se você sabe que a gente é tudo que eu tenho, é tudo o que eu quero ter. É que eu aposto baby, que se eu te olhasse bem assim, a dormir, eu iria ter certeza que eu quero a vida toda com você. Ou até aonde essa nossa estrada tortuosa tem que dar. E que dê ao infinito de tudo que há de mais bonito, baby.

sábado, 6 de junho de 2015

Odeio.

Eu odeio os sábados pois eles se tornaram o dia mais longo e importunavel da semana. Odeio o fato das suas horas serem cronometricamente disputadas, que cada minuto, cada segundo do teu tempo não seja designado para alguma tarefa que não me envolva junto. Odeio qualquer coisa que tire a sua atenção de mim, que seja a sua distração para algo mais importante que não seja eu. Odeio quem pode falar com você todos os dias e te ver, te tocar, até te incomodar. Odeio  que os seus dias sejam corridos e que seu final de semana passe sempre bem longe do meu. Odeio que você sorria sem que seja eu a causadora desse riso, odeio o fato de que seus olhos verdes olhem em outras direções que não te leve para a única que realmente importa: a minha. Odeio que você se divirta sem eu poder estar perto e odeio que a minha presença não seja assim tão necessária. Odeio ser tão egoísta assim e odeio te querer tanto.
Odeio que isso tudo me deixe rabugenta e odeio que você não seja só minha, porque no fundo baby, você não é. Nem ninguém. Nem nada.