domingo, 6 de março de 2016

Blue Moon.

Ontem eu sonhei com você e já fazia tanto tempo... o que não mudou em nada o fato de que acordei sentindo falta de nós como sempre acontece quando contigo eu sonho. Eu vi teu sorriso tão nítido em minha frente, vi teus cabelos brilharem ao tocarem meu rosto, seu olhar feliz ao fazer o que gostava, seu rosto triste ao ter que fugir às pressas pro teu pai não ter que esperar, senti o gosto da tua boca, o paraíso perfeito pro meu infernal diário. Foi tudo tão nítido como se fosse real: são sempre assim meus sonhos com você e quando acordo, sempre me perguntando os por quês. Talvez eu seja uma porta que agora se encontrada fechada mas que você sempre bata porque no fundo nunca esquece o caminho para encontrá-la. E o fato é: não importa o que aconteça, eu sempre volto pra você porque eu sempre vou estar lá para você, assim como a falta que sinto de nós vezequando, ou no fundo quase sempre.
Eu achava que você era minha lua azul, e sempre me perguntei se eu não tinha deixado você ir cedo demais porque você foi o meu primeiro, o meu primeiro amor, aquelas três palavras, e eu não podia deixar de pensar, mas acontece que você nasceu sem amarras e sinto que nada que eu pudesse fazer te faria ficar, não naquele momento, um dia talvez. E eu me pergunto qual de nós está mais fodida e porque você teve - ou tem - tanto medo de ser feliz? Por que correu do que poderia ser? E quem se tornou mais insensível de algum jeito por causa dos seus traumas? Talvez algum dia a gente descubra as respostas, porque dúvida sobre ti já chega, eu já tenho de sobra.
Ontem eu sonhei com você e quando acordei - mesmo sorrindo - me perguntei o por quê. E me perguntei como você estaria, será que tinha talvez sonhado comigo também. Aliás, você sonha comigo? Acho que nunca vou saber essas e tantas outras coisas sobre você. Mas você sempre será o melhor mistério que eu vou ter.

Talvez você tenha sido a minha lua azul.

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