segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Coleciona(dor)a.

É muito confuso esse vai e vem, gente pra todo lado, não sei ainda se o caos aqui dentro é maior do que lá fora, já te contei isso né? Devo ter contado... Mas u sempre ando tentando descobrir.
Tem dias que eu sinto mais saudade do que deveria, aquela saudade que aperta, esmaga, quase destrói o peito e reduz ele a um tamanho de um arroz. Em alguns outros até que me viro bem, conto estrelas pro tempo passar mais rápido e a cada três estrelas, uma saudade a menos pra contar... Até essa conta começar a falhar. Sou apenas eu tentando me enganar.
Entre minha coleção de desencontros, ainda te encontro em tudo e fiz uma nova coleção de adesivos pra remendar o peito. Te guardo como o meu melhor segredo, aquele que eu gostaria de gritar mas sei que é para mantê-lo assim só pra mim. É mais poético e lindo assim - doído também, confesso. Te guardo como um segredo bom de lembrar, mesmo quando sei que é preciso esquecer para conseguir sobreviver. Eu só não sei se quero. E se devo.
Talvez, mesmo contra à minha vontade, seja a hora de deixar o passado em seu lugar já que ele não quer virar futuro. Talvez seja hora de deixar o meu melhor segredo virar realmente segredo. Dentro do meu peito.
Foi bom te ver sorrir, e eu ainda lembro do teu jeito.

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