sábado, 9 de novembro de 2013

equilibrista.

Então é isso. É só o que se pode dizer no momento: é isso. Você precisa de um abraço, eu preciso de um abraço, ninguém recebe nada. Você aí e eu aqui. Vai ver é assim que tem que ser, vai ver não tem que ser coisa alguma. Você não me faz mal, mas me deixa com as pernas bambas e com o coração acelerado como um equilibrista de circo e olha que eu odeio palhaços...
Eu gosto da tua companhia e já não sei se quero viver sem ela mas eu tenho um medo danado de me apaixonar por ti. Porém pensei em você a semana toda. Maldito destino, encontros e desencontros. Eu já estava ficando "bem" e ai você chegou. Com sua armadura de prata derrubando o muro que eu estava mais uma vez a reconstruir. Bah, mas que pilantra tu és, me roubaste de mim mesma para jogar-me em teu labirinto. 
Me equilibro nas tuas entrelinhas procurando não cair em teu precipício. Mas a sensação de que estou em uma queda constante não me deixa. Que bom seria cair em teu peito e ir desvendando teu jeito enquanto tu aprendes o meu... contudo, se a queda for real, eu irei cair bem no meio de um asfalto sangrando mais do que se dez mil arames farpados tivessem delacerado-me ao meio. Não teria super-herói, anjo da guarda, nem mão alguma para me salvar, eu me perderia por completo. Mas ficaria feliz em saber que plantei em teu peito a esperança de um novo mundo...
O problema, é que eu que nunca sequer fui a um circo, continuo a balançar na tua corda bamba, até provavelmente cair. E acredite, eu sei que um dia caírei.

2 comentários:

  1. porque não afastar essa corda bamba de ti ?

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    1. Porque ninguém nunca me ensinou e eu sou meio retardatária em aprender sozinha.

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