segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Quando não sei o que sinto por sentir tanta coisa em mim.

palavras em vão
pensamentos voam com o vento
e a loucura a qualquer momento
pode submergir
e ir até os confins
do fundo do poço dentro de mim

não sei por onde começar
nem onde terminar
eu apenas vivo destranbelhada
até a próxima pedra,
até o próximo passo
próximo cansaço
e o próximo maço
só sei viver até o próximo tombo pelo caminho,
até o próximo erro
e a próxima vontade de perder o medo,
até a próxima batida errática do coração.

confusão, ilusão, vontade.
parada.
perplexa.
inutilidade.

a insuficiência as vezes fala por mim
e eu não sei o que fazer do momento do adeus ao enfim
há um bocado de coisa aqui dentro do peito
que eu não sei como descrever.
mas tento
e eu preciso falar
ainda que eu não tenha quem escutar

solidão.
dor ao chão.

há um aperto aqui dentro
e fora de mim
na confusão que é ser eu
tento não ser tão desgraçada assim.

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