segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sobre a piada que eu sou.

São 02:02 de outra madrugada vazia em claro. Aliás tudo por aqui anda vazio, inclusive eu. Mas eu sou um vazio cheio: cheio de saudade, de inseguranças, de perguntas, de sentimentos, de desilusão, de amargura, de solidão e tantas outras coisas.... Meu peito não tem sossego faz tempo e faz tempo que no meu mundo não há paz. Exceto quando eu penso em você, o que faz automaticamente um sorriso se formar em meu rosto. Acontece que lembrar você me faz lembrar que você já não mais está aqui, então não, é melhor eu não falar sobre você, não dessa vez.
Faz dias que eu não tenho sossego no peito. Na mente então nem se fala. Ta tudo inquieto dentro de mim e eu só queria poder ser uma lagarta dentro de seu casulo e ficar por lá. Acontece que eu já fugi demais das coisas que eu tinha que enfrentar e enfrentei demais as coisas que eu tinha que deixar de lado. Eu vivo sendo esse paradoxo (im)perfeito. Eu vivo procurando respostas que eu não vou encontrar, eu vivo querendo pessoas que não me querem com elas, eu vivo dizendo não para quem me diz sim e dizendo sim para quem me diz não. Eu vivo fazendo burrada nas tentativas em vão de acertar. Eu sou mesmo uma piada. Acontece que essa piada já não tem mais graça e nem eu e nem o palhaço aguentamos mais. Ta cada dia mais difícil tentar aprender a viver e eu sei que eu nem comecei a tentar...

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