terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Again...

O que fazer com as lembranças?
Guardar dentro de um baú, trancar a sete chaves, jogar ao mar? Simplesmente não da para apagar ou esquecer, abandonar ou largar. Está aqui. Não da para simplesmente deixar sua carteira de cigarros preferidos, sua cerveja favorita, seu filme predileto, o cheiro que você adora, a roupa que você mais curte ou o som que você mais gosta de escutar. Essas coisas estão com a gente, para sempre, desde o dia em que elas surgiram em nossa vida. E todas essas coisas são você para mim. Minha pessoa preferida no mundo, e foi assim com você também - naturalmente. Não dá para tirar algo tão bom da minha vida. E se já não fosse difícil o bastante, o que eu faço com as lembranças do que eu não vivi com você? Pois delas eu também não consigo largar.
Coloco-as em uma garrafa e jogo ao mar, bem aquela bobagem de pirata? Eu não consigo esquecer, e cada dia longe me faz enlouquecer. Sem falar da saudade. Ah, a saudade...  É possível se morrer dela? Pois eu sinto que sim, toda vez um pouco mais.
Me mostra a receita que você usou para me expulsar daí de dentro, ensina a ser assim como você, me mostra qual é o melhor caminho para nós. Ainda existe nós? Eu e você.
Já faz algum tempo, já faz tempo demais mas ainda é sempre cedo para o nós que não nos coube. Mas ainda cabe. Ainda...
Baby i'm yours. R u mine? Because i wanna be yours. Again...

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