terça-feira, 3 de junho de 2014

Eu ainda acredito no romance. Ainda...

Teu silêncio faz um barulho ensurdecedor e sua ausência não traz paz.
Eu gostaria de saber o que está acontecendo porque comigo as coisas não mudam da noite pro dia, leva tempo. Um grande tempo que talvez você não tenha (mas eu sempre quis perder todo o meu tempo contigo).
Eu ainda guardo a lembrança do seu sorriso e da sua cara apaixonada ao me ver. Ainda levo sua pulseira como meu amuleto. Ainda guardo teus beijos em minha boca vermelha. Ainda lembro dos nossos encontros e de como planejávamos e desejávamos um futuro pra nós. Ainda tantas coisas... Tantas coisas que você nem sabe e que talvez pra ti não faça mais sentido, mas perdi os sentidos ao perder você.

Será que um dia te tive?

Parece que as coisas voltaram ao normal: você escreve sobre estranhos na rua e eu sobre algum amor que me deixou (que dessa vez foi amor de verdade), damos sorrisos amarelos durante o dia mas são nas noites que percebemos o quão vazia nossa vida é, mas seguimos. Não sabemos exatamente o porquê. Ou saibamos, a questão é que continuamos seguindo... Tudo o que eu sempre quis foi seguir junto a ti, mas agora, parece que há linhas invisíveis entre nós que nos separam.
Sigo do Alasca sabendo que são essas mesma linhas que podem me levar de volta a Paris do meu mundo.

Você.

Podem chamar tudo isso do nome que quiserem, eu chamo de amor. Espero gritar mais alto que todos eles. Eu ainda acredito no romance.

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