sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Texto n° 100.

Em noites como essa eu chego a chorar de saudades. É que toca um Cazuza na tv e eu lembro que eu nunca mais vou conseguir confundir alguma outra coxa depois das tuas coxas. Eu sempre gostei tanto delas... Eu sempre gostei tanto de ti. É que eu nunca fiz questão de me lembrar de te esquecer. Eu sei, tolice para alguns, lindo para outros, doído para mim. É que em noites como essa o meu peito aperta mais do que o normal, um caroço de feijão chegaria a ser um gigante perto dele. Se eu nunca o conheci e Cazuza já me faz uma baita falta, imagina você, meu grande amor do minha vida...
Em noites como essa eu só queria poder te mandar esses textos que faço pensando em você, e saber ao acordar que você acordou bem por lé-los. Era assim nossa rotina. Tão nossa, tão bonita. Você não sente falta? Nos dias de hoje chego a duvidar se por ti, te foi amor. Queria te odiar por isso mas a verdade é que isso já não importa. Naquele colar que eu lhe dei continha muito mais que apenas um colar com uma história (você lembra?): minha metade taí também e como na história, eu só te dei porque te escolhei, escolhi por te amar. E já não me importa se você me amou de volta ou não, pois eu amei você e não o amor que você sentia ou pudesse vir a sentir por mim. Eu só te amo sem esperar que me ameace volta. Mas o que será que você sentes agora? Porque o que você já sentiu eu já desisti de tentar saber e já não importa, ainda que eu queira saber - confesso. Mas em noites como essa, eu só queria ter a minha outra metade comigo: você. Meu talismã.
E aí, o que você anda fazendo com a minha outra metade????

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